Como disse a repórter da Globo: "nem os camelos no deserto estão sofrendo mais que os cariocas neste verão". Reitero que os não-cariocas residentes na cidade também estão pagando sua cota de sofrimento.
Mas eu não vou falar das noites mal dormidas suando em bicas ou do ar condicionado comprado que nunca chegou (isto é assunto pra uma novela inteira - e do tipo mexicana).
Vou falar daquilo que vai deixar saudades e que eu vou lembrar quando vestir um casaquinho no inverno (é, porque aqui não passa disso)...
Este verão está sendo memorável. Pela primeira vez estou assistindo novela e BBB (podem me xingar). Sabe por quê? Porque o meu tempo, finalmente, é meu. Não tem prova na próxima segunda-feira. Não tem monografia pra screver! Eu sou livre para esvaziar minha cabeça da maneira que eu bem entender!!! Na verdade isto é só uma preparação pra algo que deve vir entre o meio desse ano e o início do ano que vem, mas que não convém comentar por hora (calma gente, NÃO estou falando sobre ter filhos!!!).
Falando das coisas boas: estive em Maceió. Não foi a passeio, é verdade, mas tive duas horinhas de folga antes de ir pro aeroporto e dei uma voltinha pela praia e pela piscina do hotel. Nada mal:
Voltando pro carnaval: esse ano foi muito muito bom. Pra quem estava na perspectiva de ficar em casa e fugir dos blocos de rua, o feriado foi fantástico.
Quatro dias, quatro praias diferentes. Vamos aos fatos.
Dia um (sábado): Grumari
Grumari é uma praia no extremo oeste do Rio de Janeiro (ainda dentro da cidade). Fica a uns 30 km da minha casa. Pra ter uma ideia é pra lá de Jacarepagua (e "Jacarepagua é longe pra caramba"). É uma praia sem moradores ou prédios por perto, com dois quiosquinhos. O mar estava tão revolto que eu tomei um caldo parada com água batendo no tornozelo e carreguei metade da areia da praia dentro do meu biquini. Umas fotinhos de lá:
Dia dois (domingo): Arraial do Cabo - Praia do Forno
Arraial do Cabo é considerada "Caribe brasileiro". Só aí já dá pra ter uma ideia... Praias de mar azul esverdeado tão transparente que dá pra ver o fundo, areia branca e muito fina. Bom, mas para chegar no paraíso tem que passar pelo purgatório: 4 horas de trânsito, para uma viagem que costuma demorar 2h. Mas valeu muito a pena. Chegamos pela Praia do Anjo, pegamos um barquinho e fomos até a Praia do Forno. Mar calmo, quase uma piscina. E G-E-L-A-D-O!
Ah, e mais 4 horas pra chegar em casa.
Dia três (segunda): Praia da Reserva
A intenção era ir até a Prainha (que fica um pouquinho antes de Grumari), mas a entrada da praia estava fechada, lotação egotada. Aí ficamos na Praia da Reserva, que fica mais ou menos ali pelo Recreio. Mar ultra-gelado e violento, só deu pra molhar o pé.
Dia quatro (terça): Prainha
Finalmente conseguimos chegar na Prainha. Mas pra viabilizar isso, tivemos que fazer uma verdadeira farofada: ir cedo e carregar todo o necessário - água, almoço, cadeiras, etc.
Mas valeu, e como valeu. Fechou o feriado com chave de ouro - disparado o melhor mar de todos! Nem gelado, nem morno; nem violento, nem parado. Saímos murchos de tanto ficar na água. Fotos:
(farofaaaaada)
Dia cinco (quarta): Santa Teresa
Pra terminar o feriadão já 'acalmando os ânimos' pra voltar a trabalhar hoje, fizemos um programinha mais próximo da Zona Sul e subimos o morro de Santa Teresa pra um almocinho nada básico. Planejamos ir num restaurante, que estava fechado... Aí depois de subir uma baita ladeira em dia de calor recorde com sol a pino, paramos para comer uma comidinha 'leve' num restaurante alemão! Goulash com massa frita, salsichas e chopp!
Descemos a ladeira rolando e encerramos os trabalhos.
E, enfim, o ano começou!
