sábado, 28 de maio de 2011

Casamento e Cabo Frio - What a weekend!


Acabei atropelando um pouco a ordem dos acontecimentos e falando primeiro do show do Paul, mas no final de semana antes do show também teve agito. Desta vez em Cabo Frio.

Minha querida amiga Aline (pra quem não conhece, nós moramos juntas no primeiro ano aqui no Rio) foi muito mais rápida que eu (o que, convenhamos, não é muito difícil!) e resolveu casar. E, depois de muito tempo querendo conhecer sua cidade-natal (coisa que não foi possível no ano do Cenpro porque, bem, vocês devem lembrar do porquê), lá fomos nós!

Apesar do dia chuvoso, à noite o vento deu uma trégua e o "frio" também. O casamento foi liiiindo, em uma igrejinha bem pequena, e depois a recepção foi em grande estilo no Iate Clube. Achei o máximo que os noivos chegaram para a festa de barco, pelo deck do clube. Foi muito bom também reencontrar vários amigos do Cenpro, alguns que eu vejo sempre, outros que não via há séculos.



E no fim da noite rolou até um trash the dress (eu sei que normalmente é a noiva quem faz isso, but...) na praia, como vocês podem perceber pela primeira foto deste post. Rolou até uma corrida de 100m com vestido de festa e salto alto que ferrou com meu joelho eu estou pensando seriamente em sugerir como modalidade olímpica para 2016.

No domingo o sol até foi camarada e nos deixou conhecer a Praia do Forte - que já é linda à noite - com luz.



Cabo Frio, já me apaixonei, e com certeza quero voltar!

E felicidades aos noivos!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Paul McCartney no RJ - Eu faço parte dessa história

E segunda foi o show do Paul. Só que de sir Paul McCartney você não espera um simples show. Você espera fazer parte da história. E assim que foi.



Começando do começo, palmas para a organização! Eu estava completamente desconfiada de que pegar um trem da Supervia às 6 da tarde de uma segunda-feira poderia não ser, assim, um boa ideia. Eu só pensava em não perder minha dignidade no trem, e todas as pessoas tinham alguma história horripilante pra contar sobre o trem. Mas o Zeca ouviu que haveria operação especial para o show, e lá fomos nós. Não só havia operação especial, como havia trens exclusivos para o show, indo direto para o engenhão. Fui sentadinha, na maior dignidade, e até dormi no caminho.

Chegando no Engenhão, era só atravessar um passarela e entrar na fila, que àquela hora, estava bem pequena. Entramos no estádio com tranquilidade e nos sentamos no chão (nosso ingresso era de pista) bem próximo à grade que separava a área vip do resto da pista. Aqui, um pouquinho de decepção: a área vip não era tão vip assim e era enooooorme, fazendo com que a pista comum ficasse bem longe do palco. Ainda precisávamos esperar umas 3 horas pelo início do show, e a ideia era ficar sentada tanto quanto possível, pra evitar as dores no joelho/coluna que experimentei no show do U2. Lá pelas tantas a pressão do povo fez as pessoas levantarem. Mas aí eu percebi que a faixa etária que curte Paul é bem diferente da que curte U2. Ou bem mais velhos, ou gurizada. E ali na pista os velhinhos eram poucos, o que nos deixou à mercê de adolescentes fumando maconha, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita maconha, jogando fumaça na cara de todo mundo e se achando os donos do mundo. Muuuuuito empurra-empurra, tanto que estava quase desistindo de ficar lá, estava quase querendo ir embora do show, porque não tava dando pra aguentar a marofa e os ímpetos adolescentes da massa.

Mas aí o show começou. Com pontualidade britânica - o que mais poderia esperar? - sir Paul entrou no palco às 21:30 e logo ganhou o público com sua simpatia, falando português e, principalmente fazendo o que ele sabe fazer há zilhares de anos: um autêntico show de rock. Sua vitalidade e a naturalidade com que ele sobe ao palco são realmente contagiantes! Foram 33 músicas, em 2h30 de show.

O que marcou pra mim? Let it be, for sure! Eu só fui neste show pra ouvir Paul McCartney cantando Let it be. Foi demais, chorei de emoção (sim, eu choro em shows, tudo bem? Me deixa!!!)! E, pra me matar do coração, na sequência de Let it Be entrou Live and Let Die, e, muuuuuitos fogos de artifício. Ah também teve muito "na na na na na" em Hey Jude. Teve sgt. Peppers, teve Imagine. Teve muita coisa. Teve a história ali na frente dos meus olhos, e eu fiquei extasiada de ver um Beatle tocar, ali, na minha frente.

Iria de novo? Sem dúvida. Mas agora já poderei contar aos meus filhos e netos (que certamente curtirão Beatles): Eu fui no show do Paul McCartney; eu fiz parte desta história!

PS.: Por que eu queria tanto Let it Be? Por isso:


Got it?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Me deixa ser feliz!!! (e dormir?)

Volta e meia é assim: cabeça fervilhante de ideias. Muitas, muitas.
Mas aí eu sento aqui e a tela fria me pergunta: "e aí guria, o que tu tens a dizer pra esse mundo?".
Tenho me perguntado isso, o que eu tenho pra dizer pra esse mundo? Ou: será que eu digo pro mundo tudo o que eu quero e penso, ou estou tentando adivinhar o que é que esse mundo quer de mim?


"Stress de final de semestre, típico", vocês podem pensar. É, pode ser...
Noites pouco dormidas, maybe? Oh yeah.
(Aliás, estou descobrindo o quanto o sono pode embaralhar as ideias, afetar o discernimento e dificultar o raciocínio. As letrinhas dançam nas intermináveis leituras do livro de finanças.)
Produtividade? Não sei do que você está falando, faz tempo que ela não passa por aqui...

Já passa de 23h de uma sexta à noite. Perguntas pertinentes ao público e ao horário:
1. por que não estou dormindo, então, já que o problema é falta de horas dormidas?
2. por que não estou enchendo a cara no bar, chutando o balde da semana?
3. por que ainda não arrumei a mala pra viajar amanhã?
(just in case, são todas retóricas, ok?)

Estou deliciosamente apática nos últimos dias.

Quer saber? Chega de racionalizar o cansaço (e o resto do mundo)! Vou largar um belo foda-se e vou....
... bem, eu vou...
.... é, vou dormir.

(pensou o quê? que eu ia começar uma revolução e tentar dominar o mundo? hahahaha me deeeeeeixa ser feliz com dignas 8 horas de sono!)

A banda mais bonita da cidade

Eu sei que todo mundo já falou.

Mas eu vou falar também.

Porque é lindo....



Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa
Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa
Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe essa oração

quinta-feira, 19 de maio de 2011

El cabelón

Não sei nem como e nem porque, mas comecei a revirar umas fotos aqui no computador e aí que começou a me bater um arrependimento daqueles........

Eu sei, eu sei, temos diferentes fases na vida, mas, PQP, que saudade do meu cabelão!!!!!!!
Aiiiii será que demora muito pra crescer de novo?????


Vou ali cortar os pulsos e já volto

domingo, 15 de maio de 2011

Fica, vai ter música

Eu tenho minhas fases mais ou menos musicais na vida. O fato é que estou numa fase mais musical. Aliás, MUITO mais musical. E nada melhor numa fase dessas do que dar uma bela renovada na playlist. Fuçando na internet e com as dicas de amigos queridos (créditos para @deabe e @lrguelfi) encontrei com muita coisa boa no caminho.

Deixo vocês com algumas das músicas que colaram na minha cabeça e não descolaram mais, e como cada uma veio parar nessa lista:

Adele - Rolling in the deep - essa foi a dica da @deabe



Muse -Starlight - essa banda eu conheci no show do U2 e depois descobri um superfã que me deu as dicas (@lrguelfi)



Ben Lee - Catch my disease - essa foi muito por acaso: abrindo o site do Shopping Leblon, tava tocando essa música e por aí foi...



Train - Hey Soul Sister - essa, se não me engano foi em um programa do GNT... (e o clip é muito fofo!)



Cee Lo Green - Fuck You - essa aqui também foi num programa de TV, não lembro qual, e é muito engraçada!



Enjoy it!

sábado, 7 de maio de 2011

26 mas com corpinho de 25 e meio!

E não é que meu aniversário de 26 foi (ou melhor ainda está sendo) o mais comemorado da história dos meus aniversários????

E é claro que teve o já tradicional "Aniversário da Cissa e da Mel" no Shenanigan's!! Com fotos (só as publicáveis, claro!):



Muito obrigado pelo carinho de todo mundo, de perto e de longe, me senti tão abraçada como nunca!

Teve bom

Sempre o que é bom dura pouco. Então que assim foi.



Teve comemoração de aniversário adiantada.
Teve presente.
Teve ovo de páscoa.
Teve (quase) toda família reunida.
Teve friozinho.
Teve colo de mãe.
Teve colo de pai.
Teve colo de irmã.
Teve encontro com amiga querida.
Teve estrada. Muita estrada. Aliás, 30 horas de estrada em 4 dias.
Teve cansaço.
Teve gripe.
Teve churrasco, chimarrão, arroz doce, sagu, polenta brustolada, pinhão na chapa.
Teve conversa séria.
Teve conversa fiada.

E agora tem saudade.

E o show do U2, hein?


Apesar de a minha vida estar virada do avesso entre estudos (=/) e viagens (=D), precisei arrumar um tempinho pra compartilhar com vocês os momentos intensos que 2011 vem proporcionando. Eu levei uns dias até conseguir concatenar a emoção que foi o show do U2. Não foi um show. Foi um espetáculo. Foi uma coisa fora do comum.

Começando do começo. Saímos do Rio no sábado de manhã. Nós e a torcida do Flamengo, todos rumo ao Morumbi. Detalhe irrelevante para a história: estavam no nosso avião Michel Telo e sua trupe (aka “fugidinha”). Pensei: pqp, essa merda vai cair. Mas não caiu, ufa! Chegamos em são Paulo, deixamos as coisas no hotel e lá fomos nós, umas 14h, pro Morumbi. O taxista nos deixou no Portão 2, mas o fim da fila estava láaaaa do outro lado do estádio. Enfim, pensei eu, não havia nenhuma pretensão em ficar perto do palco, eu já tinha desistido disso há muito tempo, visto que tinha gente acampada há dias em frente ao estádio, e a grade que separava a pista do Red Zone (área vip) certamente seria tomada por estas pessoas e pelas outras milhares que estavam na nossa frente na fila. O portão abriria às 16h, então tínhamos ali 2h de fila pra encarar, depois mais 4h dentro do estádio até o início do show de abertura. Ali na fila conhecemos a Luísa e a Fernanda, que no fim viraram nossas amigas de infância naquelas longas horas de espera até o show. Também teve a ativista do Greenpeace que veio nos pedir pra assinar uma petição contra a energia nuclear. Opa, bateu na porta errada. Os argumentos dela caíram um a um, tadinha... Também aproveitei que o sol estava a pino e comprei uma capa de chuva de R$5,00. porque, sinceramente, eu tinha certeza de que ia chover! Surpreendentemente, os portões abriram antes das 16h. A fila andou bonitinho (ponto pra organização), não implicaram com a nossa mochila (que tinha casacos e bolachas), só tivemos que nos desfazer da garrafa d’água. Mas quando entramos no estádio, ah meu Deus, quando entramos no estádio! Eu fiquei uns 5 minutos tendo uns chiliques: nós estávamos DO LADO DO PALCO, NA GRADE QUE SEPARAVA A PISTA DO RED ZONE!!!!!!!!!!! Ah, eu quase chorei! Pra quem estava conformada de vê-los pequenininhos, ou só pelo telão, aquilo era DEMAIS! Eles iam tocar ali, do nosso lado, pertinho, ia dar pra ver a cara deles (Pausa: neste ponto, quem não é fã – de alguma coisa, não necessariamente do U2 – deve estar pensando “que babaca essa guria”. Bom, pra esses, a porta da rua é a serventia da casa. Fim da pausa). Passado o êxtase inicial, mais 4 horas de espera. Primeiro conseguimos sentar no chão, por mais ou menos 1 hora. Depois, foi enchendo e não deu mais pra ficar sentado, então ficamos em pé, ali, esperando. O show de abertura, da banda inglesa Muse estava marcado pras 20h. Pois 19h55 as luzes apagaram e a banda entrou (mais um ponto pra organização). Nessa hora começou a chover (e vocês podem imaginar o tamanho da valorização das capas de chuva!). O show da Muse foi muuuuuito bom, eu nem conhecia, mas já passei a gostar. Eles fizeram uns 40 minutos de show. Depois disso, mais 1 hora de espera para a troca dos instrumentos e preparação do palco (que estava empoçando água até dizer chega). E, lá por 21:45 começou a tocar “Trem das Onze”. Foi mais ou menos quando a chuva parou. Depois a luz apagou um por umas ‘janelinhas’ no telão, eles apareceram!!! Histeria total, todo mundo pulando e gritando. Aí com a injeção de adrenalina, tudo passou: as dores nos joelhos e nas costas, o cansaço, a sede, e a partir de então foram mais de 2 horas em outra dimensão. Nós pulamos, cantamos, gritamos. Teve tantos pontos altos no show que eu não sei se consigo enumerar tudo... Pra mim a hora mais emocionante foi quando tocou Walk On e, na sequência, One (pra quem não sabe o porquê destas músicas mexerem tanto comigo: eu tenho 3 tatuagens. A primeira, um singelo “Love” na nuca, era pra ser “Love, the higher law”, que é um trecho de One. A segunda, é “Walk on” tatuado no pé. Walk on foi a música da minha formatura. Ela representa um momento de transformação muito profunda pra mim. Meu mantra é “walk on, what you’ve got they can’t deny it, can’t sell it or buy it” – algo como “siga em frente, o que você conseguiu ninguém pode negar, vender ou comprar”). Chorei, sim. Também teve a hora, em “Where the streets have no name” que todo mundo encheu balões nas cores da bandeira do Brasil. No final, todos soltaram os balões, que voaram pra cima do palco, foi muito bonito! O telão em 360° era uma atração por si só. A definição era tão alta que dava pra contar as rugas na cara do Bono! Teve também a hora em que o Bono puxou uma menina pro palco... Aí eu pensei “aí está a sutil diferença entre pagar R$200 e R$1000 por um ingresso...”.

Enfim, eu consegui entender perfeitamente porque eles vendem 90 mil ingressos pra três shows, e lotariam aquelee estádio pra mais quantos shows eles quisessem fazer. Foi, sem dúvida, o show da minha vida. E, com certeza, estarei no próximo, na pista vip!
A hora de ir embora foi tranqüila, a saída do estádio foi rápida (mais um ponto pra organização), apesar de um temporal começar a desabar tão logo saímos de lá. Além de tudo, ainda ganhamos uma carona da Luísa e da Fernanda, pouco queridas?? (não queiram saber quanto os táxis estavam cobrando!!!).
Chegando no hotel, tomei o melhor banho da minha vida e capotei. Passei uma semana meio quebrada, mas na certeza de que repetiria tudo outra vez!

E, agora, adivinha? Vamos assistir Paul McCartney no dia 23, já estamos com o ingressos para ver Drexler no Rock in Rio (sim, eu vou no Rock in Rio só pra ver Drexler, me deixa!!!!) e tô só esperando abrir a venda de ingressos pro Pearl Jam! Definitivamente, 2011 é o ano dos shows!

Recarregando em Buenos Aires



Muita gente disse que nós estamos "inflacionando o mercado". Mas, verdade seja dita, um final de semana em Buenos Aires por ano é algo necessário na vida da pessoa. Mas só um final de semana? Depois de duas idas mais longas e de explorar tudo o que havia de turístico, um final de semana é uma ótima medida para descansar, comer bem, passear um pouco.

E foi isso que fizemos. A receita: dias ensolarados de outono, com aquele friozinho à noite; um hotel pra lá de aconchegante e só restaurantes muito bem recomendados. Você vão olhar as fotos e pensar: "mas só tem foto de comida". Sim, fazer o quê? Acho que passamos uns 90% do tempo entre um restaurante e outro.

Vamos ao que interessa, as dicas desta última escapada para minha queridíssima BsAs:


- O hotel que ficamos eu SUPER recomendo...é na Recoleta, o bairro que eu mais gosto na cidade. Hotel CE Design: http://www.designce.com/es/index.html

Restaurantes:

- Sucre (foi dica da minha querida Mari e dos @destemperados): um restaurante super "cool", com pé direito alto, um ambiente todo moderno, e a comida excelente. $: de R$100 a R$150 (incluindo, claro, a sobremesa!) para o casal.
 http://destemperados.blogspot.com/2007/09/sucre-de-comer-danando.html

- Miranda: uma parrilla limpinha! Explico: normalmente restaurante de parrilla você come até morrer e costuma ser tudo engordurado. Essa não: tem até guardanapo de pano branco! Mas é um ambiente bem descontraido, nada formal. Dica dos @destemperados. $: em torno de R$150 para o casal, da entrada até a sobremesa, bebendo cerveja.
 http://parrillamiranda.com/

- Cluny: esse nós fomos no almoço. a comida mais elaborada, e o ambiente muuuuito aconchegante. Sentamos numa espécie de poltroninha pra comer. Eu adorei. $: cerca de R$80 pro casal. http://destemperados.blogspot.com/2009/05/um-almoco-descolado-no-cluny.html

Uma coisa que eu observei entre as 3 idas pra lá, é que a Argentina tá se afundando na crise econômica... Pra ter uma ideia, olha a evolução no preço da garrafa dágua: 2008 - 4 pesos, 2009 - 7 pesos, 2011 - 10 a 11 pesos!!! E o peso dessa vez foi em torno de 2 pra 1. Isso significa que não é mais tããããão barato, mas ainda come-se e bebe-se muito bem e bem mais barato que aqui no Rio.
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